Por que doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil?

As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 400 mil brasileiros morrem todos os anos por complicações ligadas ao coração e à circulação sanguínea. Isso significa que, a cada 90 segundos, uma pessoa perde a vida por esse motivo, somando 46 óbitos por hora.

“Esses números refletem uma realidade preocupante, mas também revelam que existe espaço para mudanças. O mais alarmante é que 80% dessas mortes poderiam ser evitadas com prevenção e cuidados adequados”, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.

O peso dos fatores de risco
As principais causas estão ligadas ao estilo de vida. Sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, má alimentação e estresse são alguns dos fatores que aumentam o risco de desenvolver hipertensão, diabetes, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Dr. Roberto Yano ressalta que muitos pacientes não apresentam sintomas até que a doença esteja avançada.

“Por isso, a prevenção é fundamental. Consultas regulares, exames de rotina e hábitos saudáveis podem fazer toda a diferença”, afirma.

Como prevenir doenças cardiovasculares?

– Praticar atividade física pelo menos 150 minutos por semana.

– Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e pobre em sal e gorduras saturadas.

– Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol.

– Não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool.

– Gerenciar o estresse por meio de atividades como meditação, Yoga ou hobbies que tragam prazer.

Uma data para reflexão
O Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro, busca justamente chamar a atenção para esses cuidados. A data foi criada pela Federação Mundial do Coração e é lembrada em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

“É um momento importante para refletir sobre nossos hábitos e repensar nossas escolhas. O coração é um órgão vital, e cuidar dele é garantir mais anos de vida com saúde e qualidade”,
 conclui Dr. Roberto Yano.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

5 × 3 =