Dia do Cardiologista: Entenda como fazer check-ups pode salvar a sua vida

No dia 14 de agosto é comemorado o Dia do Cardiologista, uma data que vai além de homenagear esses profissionais essenciais, ela é também um alerta.

As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil e no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). E, apesar disso, os cuidados preventivos ainda são negligenciados por grande parte da população.

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, esse comportamento de só procurar o médico “quando algo dói” pode custar caro.

“Muita gente só procura um cardiologista quando já está com sintomas sérios, como dor no peito, falta de ar ou cansaço extremo, mas o ideal é fazer os check-ups antes dos sinais aparecerem. Muitos problemas cardíacos são silenciosos e só aparecem em estágios avançados”, explica.

Por que o check-up cardiovascular é tão importante?
O coração pode sofrer danos de forma silenciosa ao longo dos anos, especialmente quando fatores como sedentarismo, estresse, má alimentação e histórico familiar entram em cena.

“O check-up cardiovascular permite que alterações sejam identificadas precocemente, o que aumenta muito as chances de prevenção ou reversão do problema”.

“Exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, perfil lipídico e aferição da pressão arterial são importantes para monitorar a saúde do coração e identificar riscos como hipertensão, arritmias, insuficiência cardíaca e até obstruções arteriais”, explica Dr. Roberto Yano.

Quem deve procurar um cardiologista?
Segundo o Dr. Roberto Yano, todos os adultos, a partir dos 30 anos, já devem fazer pelo menos uma consulta de avaliação cardiovascular, mas alguns grupos merecem ainda mais atenção:

– Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas;

– Diabéticos e hipertensos;

– Pacientes com colesterol alto ou sobrepeso;

– Tabagistas ou ex-fumantes;

– Pessoas com sintomas como dor no peito, palpitações ou cansaço fora do comum.

“Mesmo quem se sente bem pode ter alterações nos exames e é justamente esse o momento certo para agir. Quando a doença já se manifesta, o caminho é muito mais difícil”, reforça o cardiologista.

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